Câmara altera regimento e restringe reuniões ordinárias para terças e quintas

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (17) alteração no regimento interno da Câmara que formaliza o esvaziamento das sessões realizadas nas segundas e sextas-feiras no plenário.

A proposta é assinada pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), e pelos demais integrantes da mesa. A votação foi feita de forma simbólica, ou seja, sem que os deputados precisassem colocar no painel um posicionamento contra ou a favor do projeto.

As regras anteriores definiam que as reuniões ordinárias deveriam ser realizadas, em todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira. O texto aprovado pelos deputados reduz a realização dessas sessões para as terças e quintas-feiras, iniciando-se a partir das 14h.

Na prática, a mudança do regimento impossibilita que ocorra votação às segundas e sextas.

"Isso é institucionalizar da gazeta dos deputados. É uma desmoralização da Câmara que sai menor desse episódio. Qual trabalhador brasileiro não trabalha às segundas e sextas?", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

Por meio de nota, Marco Maia não explica os motivos das mudanças, mas ataca Rubens Bueno e diz se tratar de um devaneio de quem desconhece o regimento interno da Câmara e a prática legislativa.

"Se o deputado Rubens Bueno tivesse inteligência emocional, procuraria se informar sobre o funcionamento do Parlamento em outros países e descobriria que o Legislativo brasileiro é um dos poucos que funciona cinco dias por semana durante o ano todo", diz o petista por meio de nota.

A proposta aprovada ainda abre a possibilidade para que às segundas e sextas-feiras sejam feitos debates, porém sem "ordem do dia", o que também impede a votação dos projetos que aguardam para serem apreciados no plenário. As sessões de homenagem também poderão ser feitas após os debates por um prazo não superior a 30 minutos quando não o homenageado não for uma autoridade.

Fonte: Folha.com

Um em cada sete jovens recebe diagnóstico errado contra AVC

Embora a maioria dos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ocorra em pessoas maiores de 65 anos, 10% a 15% deles afetam pacientes com 45 anos ou menos.

Um estudo da Universidade Estadual Wayne (EUA) feito com 57 jovens vítimas de derrames, realizado na cidade de Detroit, demonstrou que uma em cada sete pessoas recebeu diagnóstico errado e foi para casa sem tratamento adequado contra o AVC, conhecido como derrame cerebral.

"Embora vítimas jovens de AVCs se beneficiem mais do tratamento precoce, isso precisa acontecer dentro de quatro horas e meia", diz o neurologista Seemant Chaturvedi, que comandou o estudo.

Após 48 horas, não há muito o que fazer para ajudar o paciente, afirma o médico.
"Sintomas que surgem repentinamente, mesmo que pareçam triviais, exigem um exame
meticuloso", acrescentou.

O estudo de Detroit mostrou que pacientes atendidos por um neurologista, e também os que passaram por exame de ressonância magnética como parte do exame inicial, tinham menos propensão a receber um diagnóstico errado.

Os EUA registram um forte aumento na incidência de AVCs entre pessoas de 30 a 50 anos devido a uma elevação nos fatores de risco -obesidade, diabetes, hipertensão, apneia do sono. Mas os pacientes mais jovens não se tornaram mais aptos a reconhecerem os sintomas de um AVC.
"Apenas 20% a 30% dos pacientes chegam ao pronto-socorro em três horas a partir do aparecimento do sintoma", diz Chaturvedi.

Todd McGee, aos 34 anos, era um trabalhador da construção civil e sofreu um derrame. Com um braço inútil e dificuldade para falar, McGee, hoje com 40 anos, não pode trabalhar.
"Eu definitivamente queria ter minha vida antiga de volta, construir casas e barcos e surfar no meu tempo livre", lamenta.

Uma cefaleia que McGee descreveu como "a pior dor da vida" o levou ao pronto-socorro. O médico atribuiu a dor a uma tensão muscular, deu-lhe um analgésico e o mandou para casa.
Logo depois, ele sofreu o que pensava serem efeitos colaterais do remédio. Agora sabe que se tratava de um ataque isquêmico transitório, um pequeno AVC.

Chaturvedi disse que o aparecimento de sintomas como dormência em um dos lados do corpo, dificuldade na fala e na visão, tontura ou dor de cabeça forte, sem causa aparente devem levar o paciente ao hospital.
"Uma tomografia não mostra AVCs muito bem nas primeiras 24 horas", diz Chaturvedi.
Se o diagnóstico é incerto, a ressonância magnética deve ser feita, e um neurologista precisa ser consultado", orienta o médico.

Fonte: Folha.com

9 em cada 10 homens com diploma universitário estão empregados, mostra relatório da OCDE

No Brasil, a correlação entre diploma universitário e emprego é alta: 9 em cada 10 homens com ensino superior entre 25 e 64 anos estão empregados. Somadas às mulheres, o índice é de 85,6%. Os dados são do relatório "Education at a Glance 2012" ("Um Olhar sobre a Educação"), divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Além de ter trabalho, quem chegou à universidade tem grande vantagem financeira. O salário é quase quatro vezes maior do que a renda de quem não concluiu o ensino médio. É o país com a maior diferença verificada dentre os 32 pesquisados.

Para especialistas em educação, o resultado aponta para a hipervalorização do ensino superior, que ainda tem acesso restrito – apenas 11% da população entre 25 e 64 anos atingiram essa escolaridade.

"O Brasil não conseguiu, como fez a Coreia do Sul, fazer com que uma geração mais jovem alcançasse o ensino superior em grande quantidade. Assim o diplomado tem um diferencial de mercado, mesmo quando o diploma não representa qualidade de ensino", aponta Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

68% daqueles que completaram o curso superior ganham mais do que duas vezes o rendimento médio da população.

Para Cara, deve ser levado em conta também que o mercado trabalho brasileiro paga baixos salários aos jovens, muitos deles contratados em condições de subemprego. Segundo o relatório da OCDE, 29% dos que não completaram o ensino médio recebem menos do que a metade do rendimento médio da população.

Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper-SP (Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo), acredita que a expansão do acesso ao ensino superior pode levar a uma redução da diferença entre salários de universitários em relação àqueles com ensino médio nos próximos anos. "A diferença tem caído desde 2007 devido ao aumento do número de formados".

Valor do ensino
"Os dados tendem a fazer com que o jovem valorize a escolarização. Quem é formado consegue emprego, mesmo trabalhando em atividades que não demandariam aquela formação", considera Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Apesar de a educação ser valorizada pelos jovens, o professor Alavarse analisa que o sistema educacional brasileiro é extremamente seletivo e não está à disposição de todos que a pretendem.

"O Brasil é o quinto país que mais reprova no mundo. Mais de 40% dos jovens no ensino médio ainda estudam à noite. Isso mostra que a nossa escolarização ainda têm uma oferta restrita ou em condições precárias", completa.

Investimento
Apesar do aumento no investimento em educação apresentado pelo Brasil, que passou de 10,5% dos recursos públicos em 2000 para 16,8% dos recursos em 2009, o estudo da OCDE mostra que o país ainda investe apenas 5,5% do PIB na educação, abaixo da média de 6,23% dos outros países pesquisados.

Daniel Cara destaca que os recursos, além de insuficientes, são mal distribuídos entre os diferentes níveis de ensino. "Hoje o ensino fundamental fica com quase 60% dos recursos e o ensino superior com 15%, o restante vai para ensino médio e ensino infantil. Ainda estamos muito distante de chegar às médias da OCDE e de garantir um padrão mínimo de qualidade".

Enquanto no ensino pré-primário o Brasil investiu USD 1,696 (dólar americano) por aluno, a média dos países da OCDE foi de USD 6,670; no ensino primário o país gastou USD 2,405 e a média da OCDE foi USD 7,719; com a educação secundária o investimento brasileiro foi de USD 2,235 e a média dos países da OCDE foi de USD 9,312.

"O Brasil tem um processo de escolarização muito atrasado e uma necessidade de melhoria da estrutura das escolas, o que projeta para o país, ao menos ainda uma década, com maiores investimentos", diagnostica Alavarse.

OCDE
A OCDE é uma organização internacional para cooperação e desenvolvimento dos países membros. Fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório "Education at a Glance 2012" ("Olhar sobre a Educação") analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, bem como os da Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.

Confira o relatório completo aqui.

Fonte: UOL

Eleitor vota "às cegas" no Brasil, diz juiz que ajudou a criar a Ficha Limpa

Sem saber quem patrocina as campanhas de milhares de políticos, os brasileiros votam "às cegas" e a democracia do país fica em risco por causa da falta de transparência nas contas dos candidatos a cargos públicos.

O autor dessa afirmação é o juiz Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa. Ele deu a declaração em entrevista do Poder e Política, projeto da Folha e do UOL.

Para tentar mitigar a situação, Reis iniciou um movimento em sua jurisdição no interior do Maranhão exigindo dos candidatos locais informações detalhadas nas prestações de contas parciais, oferecidas antes da eleição.

Para evoluir mais, afirma o juiz, as entidades que integram o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) podem apresentar uma ação declaratória de inconstitucionalidade contra a lei que permite aos políticos divulgar suas contas só depois de eleitos. "Nós já temos uma Constituição da República que estabelece o princípio da publicidade (...) Uma democracia não combina com obscuridade", declara.

A ação de Márlon Reis nas cidades maranhenses de João Lisboa, Buritirama e Senador La Rocque inspirou o Tribunal Superior Eleitoral a exigir de todos os mais de 400 mil candidatos a cargos públicos neste ano a divulgação de nomes de doadores e de prestadores de serviço antes da realização da eleição de 7 de outubro. O problema é que a lei ainda permite aos políticos deixar a maior parte da prestação de contas para depois do pleito.

Contra essa frouxidão da lei é que Márlon Reis deseja ampliar a campanha do MCCE. Aos 42 anos, o filho de funcionário público que nasceu em Tocantins e fez carreira no Maranhão acha que pode fazer para a transparência das contas de campanha o que já foi realizado para a aprovar a Lei da Ficha Limpa.

A seguir, trechos da entrevista concedida no último dia 6:

Folha/UOL - Os eleitores sabem o que está por trás das candidaturas antes de votar?

Márlon Reis - Nós estamos ainda longe de poder dizer que os eleitores sabem o que está por trás das candidaturas antes de votar.

O que falta?

Eu acho que não é exagero dizer que o brasileiro vota às cegas.

Por quê?

Há fatores que são de uma gravidade impressionante. Ainda é possível a realização de doações ocultas. Pessoas e empresas que querem doar e não aparecer o fazem por meio de um partido político ou de um comitê financeiro. Seu nome não é revelado [até] abril do ano seguinte às eleições, quando tudo já está resolvido.

Os eleitores só ficam sabendo quem doou para os candidatos depois de o político já estar eleito?

...E empossado e já estar há alguns meses no mandato. Embora a Justiça Eleitoral já esteja revelando nomes de doadores, que é uma grande conquista de 2012, grande parte das doações reveladas provém de fontes partidárias.

Ora, o candidato apresenta uma prestação de contas dizendo que recebeu o dinheiro do partido político. Mas não diz de quem o partido político recebeu. E aí é uma válvula, é um caminho pelo qual se abre espaço para o que se chama de doação oculta.

É um fenômeno forte, especialmente nas grandes capitais. Uma democracia não combina com obscuridade.

A democracia brasileira fica em risco por causa disso?

Fica. É um requisito, inclusive é um elemento de avaliação da qualidade de uma democracia, a identificação do nível de transparência. E quando se peca na transparência num ponto tão fundamental que é o de conceder ao titular do poder político, que é o cidadão, o volume de informações mínimo para que ele exerça conscientemente a sua opção eleitoral, aí nós estamos diante de um grave problema. Eu considero que se trata de uma violação de direitos humanos.

No caso das doações diretas ao candidato já há transparência suficiente?

Já melhorou bastante. Até as eleições passadas, é incrível, somente após a votação, e até 30 dias após a votação, era que o candidato estava obrigado a revelar o nome dos doadores. Tarde demais.

Qual a sua decisão no Maranhão a respeito dessa prática?

Em maio, eu passei, como juiz eleitoral, a aplicar uma regra diferente. Com base na Lei de Acesso à Informação, eu anunciei aos candidatos da minha Zona Eleitoral que eles também teriam de apresentar os nomes dos doadores. Fiquei feliz com a repercussão. O gesto foi seguido por vários juízes eleitorais de outros Estados. Até chegar ao Tribunal Superior Eleitoral, que no último dia 24 de agosto, por uma decisão da presidente [do TSE], ministra Cármen Lúcia, resolveu adotar isso como padrão. Mas ainda não é suficiente.

Por que não é suficiente?

Porque há apenas dois momentos para prestações de contas preliminares, que são 6 de agosto e 6 de setembro.

Um candidato então pode escamotear e apresentar contas preliminares agora e só depois da eleição um relatório muito mais completo?

Pode e é justamente aí que reside a fragilidade. Então, um problema é o das doações ocultas. O outro é o dessa reserva de tempo...

Como deveria ser?

Deveria ser em tempo real. Quem doa, o faz de forma a ser revelado isso imediatamente. E os recursos tecnológicos há muito tempo permitem isso de maneira fácil. Basta ser uma transação eletrônica com revelação automática na internet.

Seria necessário alterar a lei?

Eu entendo que não. Nós já temos uma Constituição da República que estabelece o princípio da publicidade.

Mas a lei é frouxa e permite que se mantenha o formato atual. Alguém teria de arguir a inconstitucionalidade da regra?

Qualquer regra que limite o acesso de eleitores ao conhecimento tempestivo, que impeça o eleitor de ter acesso a essa informação no tempo mais importante, que é o momento que antecede o voto, essa regra é flagrantemente inconstitucional.

Alguma entidade do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral poderia entrar com uma ação no STF requerendo a inconstitucionalidade da regra na Lei Eleitoral?

Poderia. Inclusive, o MCCE pautou esse tema entre as suas maiores preocupações. Foi ele que levou ao conhecimento oficial do Tribunal Superior Eleitoral o ato que nós baixamos lá em João Lisboa, a minha Zona Eleitoral. E foi esse mesmo movimento que postulou perante não apenas ao Tribunal Superior Eleitoral, como perante todas as presidências de TREs [Tribunais Regionais Eleitorais], a observância da Lei de Acesso à Informação.

Fonte: Folha.com

Chevrolet Camaro custa nos EUA menos que Palio Weekend no Brasil

O preço de um Chevrolet Camaro nos Estados Unidos é menor que o do Palio Weekend Adventure no Brasil. Em concessionárias americanas, o musculoso carro da GM pode ser encontrado por a partir de US$ 23.280 na versão mais simples. Já o carro da Fiat sai por R$ 51.500, segundo a tabela da consultoria Molicar, o que equivale a US$ 25.121,95 pelo câmbio atual.

Com o valor cobrado pela versão do Palio no Brasil, seria possível, portanto, comprar um Camaro nos Estados Unidos e ainda garantir um troco de US$ 1.841,95.

Carros incomparáveis

A diferença de preços entre os países fica ainda mais evidente quando os detalhes do Camaro são comparados com o station wagon da Fiat.

Por US$ 23.280, é possível comprar o Camaro 1LS com motor 3.6L V6 movido à gasolina e câmbio manual de seis marchas. Além de enorme, o motor é muito potente. O modelo acelera de zero a 100km/h em apenas 6 segundos.

O carro ainda vem com CD player, bluetooth, tecnologia de controle de estabilidade, monitorização da pressão dos pneus, airbags frontais e de cortina, direção hidráulica e ar-condicionado com controle de temperatura.

O Camaro começou a ser produzido em 1966 para concorrer com outros famosos "muscle car" americanos: o Ford Mustang e o Dodge Challenger. O modelo foi o grande astro do filme "Transformers" 1, 2 e 3 no papel de Bumblebee e também está presente em vários jogos de videogame, como "Test Drive" e "Need for Speed".

No Brasil, o Camaro é vendido desde 2010, mas apenas na versão 6.2 V8 16V de 406 cavalos. De acordo com a tabela Fipe, o automóvel custa R$ 200.200.

No caso do Palio Weekend, desembolsando US$ 25.121,95, o consumidor brasileiro leva para casa um carro com motor 1.8 16V flex com câmbio manual de cinco marchas. O modelo acelera de zero a 100km/h em 10,7 segundos.

Neste caso, os itens de série são dois apoios de cabeça no banco traseiro, ar-condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina e preparação para som e rodas em liga leve.

Os preços brasileiros

Recentemente, um artigo publicado pela revista americana Forbes reacendeu as discussões sobre o alto custo de venda dos veículos no Brasil. Na reportagem, o brasileiro era tratado como ingênuo, já que paga um valor muito alto por um carro que aqui é visto como modelo de luxo, mas que nos Estados Unidos não possui tanto glamour.

Com a intenção de provar essa diferença, um levantamento feito há pouco tempo comparou os preços de alguns modelos que são vendidos no Brasil e nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, uma Mercedes ML pode custar 253,33% a mais no Brasil que nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, no Brasil o veículo é vendido por R$ 265 mil, enquanto nos Estados Unidos o mesmo modelo pode ser comprado por R$ 75 mil.

Entre as explicações para os altos preços dos automóveis no Brasil, estão os elevados impostos, o alto custo da mão de obra, a baixa competitividade das montadoras locais, o custo elevado de matérias-primas como o aço e a energia e a margem mais elevada das montadoras.

Fonte: UOL

Aula de História - História do PT

"Nascimento" do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

"Crescimento" do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. 

O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. 

"Juventude" do PT:
 O PT entrou como muitos outros jovens, mimado, chato e brigando com o mundo adulto e nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos, assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros, etc... Tudo muito chique, conforme o figurino.

"Maioridade" do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República, mas, para isso, teve que se livrar de antigos companheiros - "amizades problemáticas para o partido.

Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas, enfim, pessoas honestas e de princípios afastaram do PT.

A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior. 

Em seguida, foi a vez da esquerda: A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram um novo partido (PSOL).
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto e agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.

Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido. 

Quem ficou no PT?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64. 

Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. 

Recebendo polpudos salários e praticando o o empreguismo familiar, mantendo relações delicadas com o empresariado cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente. 

É o triunfo da pelegada.

Por: Lúcia Hippólito, comentarista política da CBN.

Para "Economist", salários de servidores no Brasil são "roubo" ao contribuinte

Uma reportagem na edição desta semana da revista britânica "Economist" afirma que altos salários pagos a parte dos funcionários públicos do Brasil são um "roubo ao contribuinte". Os dados sobre a remuneração dos servidores foram revelados recentemente por meio da Lei de Acesso à Informação.

"A presidente Dilma Rousseff está usando a lei sancionada no mês passado, originalmente criada para ajudar a desvendar atrocidades cometidas pelo regime militar, para expor os gordos salários de políticos e burocratas", diz a revista.

A "Economist" cita como exemplo de abuso o fato de mais de 350 funcionários da prefeitura de São Paulo ganharem mais que o presidente da Câmara, cujo salário líquido é de R$ 7.223, segundo a "Economist".

A publicação compara o salário de uma enfermeira-chefe da prefeitura do município, de R$ 18.300, com a média salarial da iniciativa privada, e conclui que o salário da servidora é 12 vezes mais alto que o pago pelo mercado.

A reportagem lembra que, por lei, nenhum funcionário público pode ganhar mais que R$ 26.700 - a remuneração dos juízes de instâncias federais superiores.

Porém, um terço dos ministros e mais de 4 mil servidores federais teriam rendimentos superiores a esse teto. Incluindo o presidente do Senado, José Sarney, cujo salário chegaria a R$ 62 mil, devido a um acúmulo de pensões.

A revista também classifica como um "roubo ao contribuinte" o fato de membros do Congresso receberem 15 salários por ano, enquanto a maioria dos brasileiros recebe 13.

Fonte: UOL

Opinião

O pior é que vemos tudo isso e não fazemos nada. O brasileiro realmente é um bichinho de estimação, você bate, maltrata e no final ele vem correndo abanando o rabinho.

Por: Edward Rennó

#acordabrasil

Conheça a história de Bel Pesce, a menina que conquistou o Vale do Silício

Bel Pesce, 24, é brasileira e mora no Vale do Silício (EUA), onde fundou a empresa Lemon
Uma cabeça cheia de ideias, um coração apaixonado por mudanças e mãos ávidas por iniciativa. Assim é Isabel Pesce Mattos, ou Bel Pesce, a "menina do vale", por tudo o que descreve de sua vida, sua rotina e pelos feitos que realizou até agora.

Das ideias da garota que aos 17 anos foi estudar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) um dia já nasceram bijuterias, games, diversos projetos e hoje nascem uma empresa de tecnologia, a Lemon (aplicativo digital para finanças pessoais), e o livro on-line "A Menina do Vale", que pode ser baixado gratuitamente pela internet, com seus aprendizados.

O UOL entrevistou a autora, que mora no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), por e-mail para conhecer melhor sua experiência. Confira os principais trechos:

A história de como você foi estudar no MIT é bastante inusitada. Como foi?
Cheguei ao MIT de uma maneira bem inesperada. Durante o colegial ouvi falar sobre o MIT, mas quando fui me informar sobre os detalhes do processo de admissão, já era muito tarde, eu tinha perdido várias etapas: uma prova de múltipla escolha e uma entrevista com um ex-aluno. Praticamente todo mundo me falou que não dava mais tempo e eu devia desistir. Mas aprendi cedo que ter perseverança e dar o melhor de si pode fazer milagres. Se eu não fizesse nada, não seria aceita. Então parti para a missão de tornar o "não" em "sim". Sabia que as chances eram pequenas, mas queria ter a consciência limpa de que tinha tentado o meu melhor.

E como você conseguiu ser aceita nessas circunstâncias?
Fiz duas coisas um tanto malucas. Primeiro, descobri o endereço de um ex-aluno do MIT em São Paulo e fui bater na sua porta. Como eu não sabia o que era essa tal de entrevista, coloquei tudo que fiz na vida em uma caixinha de papelão, para mostrar que eu trazia meu coração e minha vida e pedi para que me entrevistasse depois do prazo. No final, a entrevista acabou indo super bem. Segundo, apareci nas provas e implorei por um exame, mas infelizmente as provas vinham contadas dos Estados Unidos. Pedi para esperar e ver se alguém faltaria, mas disseram que isso não iria acontecer. Em uma cena dramática, fiquei ali à porta, vendo as pessoas entrarem e sentarem em frente aos seus exames. Mas um assento continuou sempre vago e acabei fazendo esse exame. No dia 18 de março de 2006, eu recebi uma carta dizendo que eu havia sido aceita no MIT.

Mas, o que, afinal, tinha dentro daquela caixa? Com 17 anos, você já havia produzido algo de extraordinário, ou a atitude e a ousadia contaram mais?
Acredito que eles tenham se interessado pelo "pacote completo": sempre fui muito bem em todas as matérias na escola, então minhas notas se destacaram bastante. Mas notas é apenas um parâmetro. Eu fazia trabalho voluntário em algumas organizações, eu já havia trabalhado em empresas durante o Ensino Médio, eu era doida por tecnologia, eu montava e desmontava computadores, eu havia escrito alguns livros quando criança, eu gostava de esportes, eu fazia websites, eu vendia bijuterias que eu mesmo construía, eu tinha uma pasta cheia de ideias de games para produzir, eu devorava livros, eu era fascinada por música, eu tinha ido muito bem nos vestibulares brasileiros desde o primeiro ano do colegial, eu adorava passar horas conversando sobre vários assuntos -- essas foram algumas das coisas que eu levei naquela caixinha. Mas, acima de tudo, na entrevista ficou claro que eu queria usar a educação que recebesse no MIT para transformar o mundo em um lugar melhor.

Na sua opinião, qualquer pessoa pode empreender?
Há muitas profissões lindas nesse mundo e nem todas as pessoas no mundo precisam abrir companhias. Mas vale ressaltar que, para ser empreendedor, você não precisa abrir uma empresa. Por exemplo, você pode empreender dentro de grandes companhias, criando um novo departamento ou fomentando novas ideias. Você pode empreender na faculdade, começando algum grupo de discussão sobre algo em que tenha interesse. Empreender está muito relacionado a ter iniciativa para começar algo em que você acredita. E, por esse ângulo, todos podem ter um espírito empreendedor.


Sua primeira dica no livro é "não se preocupe com a idade".  A disposição ou a experiência, próprias de cada fase da vida,  não interferem em nada?
Eu acredito que idade é algo muito psicológico -- você pode ter 90 anos e ser mais "jovem" que muito adolescente. Tudo é uma questão de como você vê a vida e quais iniciativas toma para continuar aprendendo e continuar seguindo em direção às suas metas. Mas, claro, há muitos fatores que podem fazer com que pessoas mudem as prioridades na vida: família, saúde, finanças, etc.  E alguns deles podem estar mais presentes em certas idades.
 
Como mulher, jovem e brasileira empreendendo no Vale do Silício você enfrentou alguma barreira para liderar times num ambiente ultracompetitivo?
Existem algumas oportunidades desiguais, como é evidenciado pela diferença entre salários e outros fatores. Porém, quando se trata de desempenho e criatividade, não há limitação alguma. Qualquer pessoa pode se empenhar muito em um projeto, ser muito criativo, etc. O problema existe quando alguém acredita que essa diferença é real e daí acredita ser "menos" do que os outros. Quando isso acontece, a limitação é amplificada para uma magnitude que pode chegar a realmente atrapalhar as suas metas. No meu caso, ser mulher, jovem e brasileira nunca me atrapalhou. Aliás, até mesmo ajudou porque, muitas vezes, quando você é minoria e faz um bom trabalho, as pessoas notam ainda mais.

No livro, você ressalta a importância dos relacionamentos e do networking. Que tipos de pessoas ajudam o empreendedor chegar ao sucesso?
Se olharmos ao nosso redor, vamos perceber que praticamente tudo foi feito com trabalho em equipe. Relacionamentos de confiança e admiração são extremamente importantes. Mas o valor que esses relacionamentos agregam depende da sua atitude em relação aos mentores que escolhe. Se você realmente quiser aprender, fizer perguntas pertinentes, escutar histórias com muita atenção, pensar criticamente sobre o que ouve, etc, ter mentores pode fazer uma diferença gigantesca na sua vida e na sua carreira.

Muita gente teme começar a empreender fazendo parcerias. É possível empreender sozinho?   
Há pessoas que trabalham muito bem sozinhas. Não é 100% necessário que você tenha um sócio, mas quando se trata de começar uma companhia, você precisa estar muito preparado para altos e baixos. Ter alguém que te complemente profissionalmente pode ser decisivo para que a empresa não colapse. A questão de confiança é muito importante: se possível, encontre alguém em quem você confia de olhos fechados. Isso não acontecerá da noite por dia, então muitas vezes pode levar anos até que essa confiança seja construída.

Você diz que escreveu o livro para responder as perguntas mais frequentes que ouve. Algo mais te inspirou?
Um outro fator muito importante foi o sentimento de responsabilidade em relação ao Brasil. Eu amo o Brasil e sei que voltarei a morar aí, mas no momento moro fora, e sempre penso como posso continuar extremamente conectada com o meu país. Como muitas das coisas que aprendi mudaram a minha vida, achei que tinha um compromisso em passar essas dicas adiante. O livro surgiu dessa idea de dividir as lições que tenho aprendido.

Por que você optou pela distribuição gratuita on-line?
Há maneiras diferentes de definir um emprendedor de sucesso. Para mim, um empreendedor de sucesso é aquele que toca vidas de uma maneira positiva. Vejo esse livro como um empreendimento social, e minha meta é alcançar o maior número de pessoas interessadas no assunto -- e tocar a vida dessas pessoas da maneira mais positiva possível. A decisão de distribuir o livro gratuitamente on-line foi visando facilitar que qualquer pessoa interessada no tema tivesse acesso ao material. E foi também uma questão de velocidade: eu queria muito colocar esse material nas mãos das pessoas rapidamente, então resolvi eliminar barreiras de distribuição ou de pagamento.

Há a intenção de publicar uma versão impressa?
A recepção até agora foi muito positiva e o número de interessados foi uma surpresa muito agradável. Na primeira semana, o livro foi baixado mais de 100 000 vezes e os números continuam crescendo muito rapidamente. Eu fiz o projeto com muito carinho e isso encheu meu coração de alegria. Muitas pessoas perguntam se terá versão impressa. Eu estou pensando no assunto. A versão on-line facilita a distruibuição, mas nem todos têm acesso a essa tecnologia. Fazer uma versão impressa pode ser uma boa solução para aumentar ainda mais a distribuição.

DICAS DA BEL:

Não se preocupe com a sua idade
"Alguns acham que, se você é jovem, é inexperiente e imaturo. E, se você é adulto, então já é muito tarde para se aventurar. Não acredite nessas generalizações. Na sua vida, você encontrará pessoas que tentarão usar vários argumentos para te desencorajar. Você tem que acreditar em si mesmo.

Se você realmente sonha em empreender, a sua idade não importa. O que importa é ser extremamente apaixonado por solucionar problemas e melhorar as vidas das pessoas, e estar disposto a trabalhar arduamente para fazer as coisas acontecerem."

Descubra quem te inspira e por quê
"Ao longo da sua vida, ter a quem admirar ajuda a se manter focado nas conquistas que realmente importam. Além disso, pessoas admiráveis em geral mostram horizontesmuito amplos e fazem com que você não limite as suas ambições.

Pessoas que eu admiro me ajudam a ver que posso e devo sonhar alto. Ao entender o que eu admiro nelas, eu acabo conhecendo-me muito melhor e entendendo o que realmente importa para mim."

Compartilhe as suas dificuldades
"Começar uma empresa é uma experiência emocionante, mas não é fácil. Algo que ajuda nos momentos de agonia é conversar com outras pessoas. Claro que as decisões são essencialmente suas e, dependendo do tópico, você não poderá contar todos os detalhes.

Mas, se você pedir opiniões para as pessoas certas, é bem possível que alguém tenha tido um problema semelhante e possa ajudá-lo a seguir na direção certa."

Ache pessoas que estavam na sua posição alguns anos atrás
"Juntamente com trabalho árduo e paixão, há algo que faz com que você cresça muito mais rapidamente: conselhos pertinentes. É fenomenal como pessoas experientes com histórias semelhantes à sua estão dispostas a ajudar sem pedir nada em troca -- elas só querem ver um jovem empreendedor apaixonado crescer."

O poder do networking
"Através de networking você pode alcançar pessoas que estão a muitos graus de separação e criar oportunidades incríveis. Ser bom em conectar pessoas pode ajudá-lo a encontrar
um parceiro de negócios, um mentor e um advogado. Pode ajudá-lo a levantar capital, divulgar a sua empresa e muito mais."

Seja sempre humilde
"A humildade é uma das virtudes mais importantes que alguém pode ter. Independentemente de quanto você já conquistou nesta vida, sempre há muito mais a aprender. Além disso, a qualquer momento a vida pode surpreendê-lo e dar muitas voltas. Não faz sentido algum achar que você é superior aos outros.

Ser humilde significa ser honesto consigo mesmo. É ser consciente de que você sempre pode melhorar e tirar o máximo proveito de cada uma de suas experiências. "

Esqueça o glamour
"Algumas pessoas pensam que abrir uma empresa é algo glamuroso. Desculpe desapontá-lo: não é. Você geralmente estará dormindo menos do que pensou ser humanamente possível, comendo miojo para o almoço e jantar e passando mais tempo no escritório do que em qualquer outro lugar.

No entanto, essa também pode ser a melhor época da sua vida, especialmente se você estiver dedicando-se à construção de algo com o que realmente se importa.Os empresários mais bem-sucedidos nunca pensam no sucesso como um trampolim para outros projetos. Sua empresa é sua vida."

Equipe, Equipe, Equipe
"A importância de ter uma boa equipe é inestimável. As ideias vêm e vão. Você pode encontrar dezenas e dezenas de novas ideias em questão de horas. Contanto que a sua ideia esteja associada com um mercado de bom tamanho, o que faz toda a diferença é ter uma equipe capaz de executar essas ideias.

Você precisa ter a liberdade para expor as suas ideias, mas também ser capaz de chegar a decisões quando há discordâncias."

O verdadeiro valor de um plano de negócios
"Quando você está começando uma companhia, você tem a opção de escrever um plano de negócios para explicar melhor as suas ideias e como irá executá-las.  O verdadeiro valor do plano de negócios está no tempo que você gasta pensando sobre a sua ideia.

Para escrever as seções do seu plano de negócios, você precisa pesquisar o mercado, entender os concorrentes, testar algumas das suas hipóteses e avaliar diferentes estratégias para seu negócio. Depois disso, você precisa analisar os seus planos através de um ponto de vista financeiro. Tudo isso o ajuda a compreender melhor o seu negócio."

Seja acelerado, mas tenha paciência
"Ao montar a sua companhia, você precisa mover-se rapidamente. No entanto, a direção para a qual você está movendo-se também é muito importante. Não é bom mover-se constantemente a 1.000 km/h em direção ao fracasso.

Por outro lado, ao montar a sua companhia, você precisa de paciência para validar o seu mercado e produto. As empresas que têm sucesso não são aquelas que criam
rapidamente o produto que têm em mente."

Acostume-se a aprender com seus erros
"Administrar uma startup é difícil. Há uma lista interminável de coisas que podem dar errado. As pessoas mais trabalhadoras e inteligentes ainda cometem vários erros. Aliás, em geral, as únicas pessoas que não cometem erros são aquelas que não estão correndo riscos suficientes. Como empreendedor, você terá que aprender a lidar com alguns fracassos."

Encontre as suas paixões
"Se eu tivesse que escolher o que mais me ajudou ao longo da minha vida, seria ter paixão pelas coisas que faço. É difícil explicar em palavras o que é paixão, pois é algo
que você sente no fundo do seu coração. Quando você está apaixonado pelo que faz, de repente tem uma energia infinita para trabalhar dia e noite.

Se você não sabe quais são as suas paixões, passe um tempo tentando encontrá-las. Pode demorar um pouco, mas o processo de descoberta vale totalmente a pena. É uma ótima maneira de aprender mais sobre si mesmo.

"Além de estar atento ao que importa para você, esteja aberto a novas experiências. Você nunca sabe quando descobrirá uma nova paixão."

Impressione o mundo com a sua iniciativa
"Iniciativa é uma das características mais poderosas que você pode ter. Se pararmos para observar, geralmente há alguém dando trabalho para nós. Sejam nossos professores, sejam
nossos pais, sejam nossos patrões, quase sempre há pessoas nos passando tarefas para terminar.

É ótimo conseguir tudo o que os outros esperam de você. Mas é sensacional quando você vai completamente além das expectativas. A melhor maneira de surpreender as pessoas
é tendo iniciativa. Não tenha medo de pensar de modo diferente ou iniciar seus próprios projetos. Comece agora, não espere até alguém lhe pedir algo.

Fonte: UOL

#empreendedorismo

Organização não sabe quanto custarão os Jogos do Rio

Marcio Fortes - Presidente da Autoridade Pública Olímpica - APO (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Cidade entregou a matriz de responsabilidades ao COI, relacionou as obras necessárias, mas não explicitou valores

Na última semana, o Rio recebeu o aval do Comitê Olímpico Internacional (COI) para o principal documento que faltava confeccionar: a matriz de responsabilidades. Nele, a cidade discriminou as obras essenciais para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a quem competirá executá-las, mas não existe uma previsão de quanto será preciso gastar para o evento ocorrer.

– Não posso dar a resposta (de quanto vão custar os Jogos) porque não tenho os projetos. Os valores na candidatura apareceram como valores meramente indicativos. Você começa com uma referência e não com números – explicou o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcio Fortes, que se reunirá hoje, com a Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Rio-2016, para dar início a mais uma revisão do projeto, em um hotel de Copacabana.

Na fase de candidatura, o Rio estimou o investimento de US$ 11,6 bilhões (R$ 23,6 bilhões) para a realização das obras de infraestrutura e outros US$ 2,8 bilhões (R$ 5,7 bilhões) formariam o orçamento do Comitê Organizador dos Jogos. 

Na candidatura era uma estratégia mostrar ao COI que o Rio já passava por uma transformação independente de ser a sede dos Jogos. Por isso, de acordo com fortes, várias obras que não eram essenciais ao evento foram colocadas no dossiê como, por exemplo, todas que integravam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

– É preciso diferenciar o que é essencial para os Jogos. E essa é uma pequena parte do dossiê de candidatura. A outra é a parte que os governos já haviam incluído em suas políticas públicas, iam acontecer de qualquer jeito – frisou Fortes.

Elaborada a lista de obras, verificou-se que cerca de 100 são essenciais aos Jogos. E aproximadamente outras 250 realizações serão executadas para melhorar o projeto olímpico ou pertencem ao PAC e à organização da Copa-2014.

– Fizemos a lista de obras e oficializamos a matriz de responsabilidades com as parcerias entre União, estado e município. O COI está satisfeito – contou Fortes.

BATE-BOLA
Marcio Fortes, presidente da Autoridade Pública Olímpica

Sem um valor fixado para as obras, posso dizer até que os Jogos custarão R$ 30 blhões, R$ 50 bilhões. Essa situação não é complicada?
Os acordos firmados foram exatamente para assegurar que haja uma relação íntima entre município, estado, e União para elaboração de projetos que sejam funcionais, icônicos mas espartanos em valor. Vamos sempre poder fixar o menor valor possível.

Quais os exemplos de obras que não constam da lista das essenciais?
O BRT Transcarioca, o metrô Barra da Tijuca/Zona Sul. Agora, não ser essencial não significa desnecessária. Quer dizer que elas já estavam acontecendo ou previstas para ocorrer mesmo sem os Jogos ou foram melhoradas ou são pertinentes à Copa do Mundo de 2014.

Há uma previsão de quando se terá todos os valores?
Assim que tivermos feito todos os projetos técnicos e executivos das instalações esportivas e das outras obras de infraestrutra, como as de transporte e acomodações.

Mas ainda faltam itens como, por exemplo, a Segurança?
Sim. Aí, teremos de ver o que será comprado só para os Jogos. Porque muito já será gasto com a Copa e esse valor não entra na minha conta.

Fonte: Lancenet

#vergonha

Juventus constrói arena mais barata que 11 estádios brasileiros

Campeã italiana mostra que é possível construir um moderno estádio a um custo mais razoável do que os empregados no Brasil

A Juventus de Turim chegou, de forma invicta, ao seu 28º título do Campeonato Italiano de Futebol no último domingo (7). Muitos críticos especializados creditam a conquista ao fato de o clube, que não levantava um caneco desde 2003, ter mandado seus jogos em seu novo estádio, a Juvetus Arena, inaugurado em setembro do ano passado, início da atual temporada. O local, com capacidade para 41 mil pessoas, teve um investimento de € 122 milhões (aproximadamente R$ 280 milhões, na época) na sua construção e segue o modelo das mais modernas arenas do mundo. O valor é inferior ao custo de 11 dos 12 os estádios brasileiros que estão sendo erguidos para a Copa de 2014, incluindo os que passarão apenas por reforma. Uma lição que poderia muito bem ser seguida pelos cartolas do nosso País.

Só com o valor previsto para a construção do Itaquerão, em São Paulo, seria possível levantar três estádios como o da Juventus. O valor orçado para a construção do novo estádio do Corinthians, que abrigará os jogos do Mundial de 2014 disputados na capital paulista, é de R$ 890 milhões, segundo a construtora Odebrecht, responsável pela obra.

O segundo lugar na lista dos maiores custos para a Copa é a reforma do Maracanã, no Rio de Janeiro. O investimento feito na obra, que deverá sair por R$ 808 milhões, de acordo com o Ministério do Esporte, também possibilitaria a construção de mais de uma Arena Juventus.

Em Pernambuco, a Arena que está sendo erguida no município de São Lourenço da Mata (Grande Recife), para abrigar os jogos do Mundial, terá uma capacidade um pouco maior que a do estádio italiano, com 46 mil lugares. No entanto, o valor estimado para o empreendimento é de aproximadamente R$ 530 milhões. O custo mais baixo entre os estádios brasileiros para a Copa é a reforma da Arena da Baixada, no Paraná, que deverá custar R$ 234 milhões.

É verdade que a capacidade de público, tanto do Itaquerão (65 mil) quanto a do Maracanã (76 mil), superam a do estádio italiano, porém, os valores aplicados acabam, pelo menos numa visão comparativa, alimentando questionamentos sobre a legitimidade desses custos.

A Juventus Arena tem uma capacidade de 41 mil espectadores, incluindo 3.600 assentos premium e 120 executivos. Além disso, o estádio abriga um complexo comercial aberto todos os dias e estacionamento para 4.000 veículos. Um museu dedicado à história da Juventus também foi construído. Tudo isso em uma área de 34.000 m2.

Fonte: Mundo Positivo

Aluno do UniFOA cria site para preservar o meio ambiente

"Independente do curso que você faça e com o que você trabalhe a preservação do meio ambiente tem que fazer parte do seu dia-a-dia, pois sem um ambiente equilibrado e preservado ninguém desenvolve bem suas atividades." É com este pensamento que Edward Reno, na foto, procura chamar a atenção dos despreocupados com o que há ao seu redor. Ele é aluno do 6º período do curso de Engenharia Ambiental do UniFOA e desenvolve o site "Preserve Sim", que tem como slogan a frase: "É Bom pra Você e é Bom pra Mim".

O site pode ser acessado pelo endereço www.preservesim.com.br e já completou dois anos de existência. Mas só agora, graças a parcerias diversas com empresas de turismo, consultoria é que está conseguindo atrair a atenção dos internautas. Uma delas resultou no "Projeto Reflorescer", com uma empresa de turismo.

O projeto de Edward foi desenvolvido para o reflorestamento do Hotel Fazenda Jatahy,em Paraíba do Sul, e da Fazenda São Luiz da Boa Sorte, em Vassouras, que passa por cultivar uma área de cinco hectares com mudas nativas da Mata Atlântica. "Criei o "Preserve Sim" com a intenção de me envolver mais com o curso. Fui influenciado pelo professor Marcus Vinícius de Faria, que dizia: 'Quem tem conhecimento, tem poder'. E é verdade. Com o site consegui várias conquistas e realizações. Acho que o mundo necessita de líderes e de pessoas que se envolvam", acredita Edward.

Em princípio o site era apenas um meio de divulgação de matérias e projetos sustentáveis, mas em três meses as empresas começaram a procurá-lo para criar e desenvolver projetos. Edward foi contatado, inclusive, pela equipe de reportagem do site do empresário Abílio Diniz – do grupo Pão de Açúcar – para falar sobre consumo consciente. "Nossas vidas são espelhos que refletem nossas atitudes e por isso devemos tomar cuidado com a maneira que agimos. Devemos cuidar do planeta como extensão da nossa casa. É aqui que moramos, não há outro lugar", alerta.

Apesar de não trabalhar diretamente na área de engenharia ambiental, o aluno procura se envolver com atividades que lhe façam conhecer como um profissional de sua área de estudo trabalha. "O que faz o profissional é o interesse. O conhecimento não está apenas dentro da faculdade, mas fora também, em palestras, workshops, feiras, congressos. O relacionamento com os docentes também conta muito. Já estudei em outra instituição e pude perceber como o relacionamento que o UniFOA proporciona entre o aluno e o professor ajuda no aprendizado", elogia Edward.

Além da criação do site, ele participa da ONG Instituto Ambiental Costa Verde e integra o Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía da Ilha Grande CBH-BIG, entidade vinculada ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERHI-RJ, que tem por finalidade adotar as bacias hidrográficas da sua área de atuação como unidade de planejamento e gestão. No ano passado Edward fez uma palestra sobre sustentabilidade na Eletrobrás Eletronuclear, empresa onde trabalha. "O mundo está cheio de oportunidade e tem lugar ao sol para todos; basta querer", conclui.

Fontes: UniFOA, Jornal A Voz da Cidade e Jornal Aqui

A inveja

Enfraquece o Espirito

Deixa o corpo doente

Sentimento sem noção

A inveja mata o coração!


Ódio sem causa

Tristeza sem motivo

Cobiça que te contagia

A inveja só traz agonia!


Cuide você dou seu

Deixe que eu faço o meu

Não se incomode comigo

A inveja é um perigo!


E se acaso sentir

Não esqueça de pedir

Meu Deus, tire essa loucura

A inveja tem cura!


Por: Edward Rennó Carneiro

Aluno do UniFOA é eleito para CBH-BIG

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Aluno do sexto período de Engenharia Ambiental, Edward Rennó Carneiro, foi eleito suplente para representar a sociedade civil através do Instituto Ambiental Costa Verde - IACV. 

Com o intuito de formar o Comitê de Bacias Hidrográficas da Região da Baía da Ilha Grande - CBH-BIG a Secretaria Estadual do Ambiente - SEA e o Instituto Estadual do Ambiente - Inea realizaram um processo eleitoral no dia 23 de Janeiro, pelo qual Edward foi eleito. 

Compõem o CBH integrantes do poder público, da sociedade civil e usuários de recursos hídricos, com o objetivo de coordenar as atividades ligadas aos recursos hídricos e ambientais, garantindo o equilíbrio nas decisões das questões sem prejudicar os envolvidos. 

O CBH-BIG, além de outras funções, deve apresentar causa e consequência da forma como o homem lida com o meio ambiente e de desastres ambientais nos locais sob sua responsabilidade.


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