Fonte: Lancenet
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Não, antes que pensem que estou querendo dar um golpe na CBF não estou, não. Só que não dá mais para aturar Teixeira e cia., não dá mais para aturar um sujeito que acha que a CBF é dele e a seleção também.
Como tirá-lo da CBF? Pela pressão popular, que pode começar e já está começando pelas redes sociais, deve ganhar as ruas, pressionar o governo…
No Ministério dos Transportes a Dilma não mexeu? Se perceber que o povo não aguenta mais o que vê na CBF, as acusações e as denúncias levantadas pelas CPIs no início da década passada e as novas trazidas pelos britânicos em relação a supostas propinas da ISL, ex-parceira da Fifa, algo pode ser feito.
Porque agora, por conta da Copa de 2014, muito dinheiro público vai estar em jogo.
E a queda de Ricardo Teixeira, que está no comando da CBF desde 1989, passa pelos patrocinadores. Como disse o jornalista Andrew Jennings a respeito da Fifa, será que os parceiros da entidade, e aqui pergunto sobre os parceiros da CBF, estão felizes com seus dirigentes? O que acham de ver seus nomes envolvidos com uma confederação e um dirigente atolado por denúncias? Que diz que está literalmente cagando para a imprensa? Que faz o que quer com a seleção? E que os patrocinadores da CBF acreditam na sua inocência das acusações tanto que são seus parceiros? O que acharam da matéria da “Piauí”?
Como fica quem investe na entidade e na seleção? Eles gostam de Teixeira? Gostam do Brasil do jeito que está? Gostaram dos quatro pênaltis perdidos ontem? Gostaram de termos ficado entre os oito melhores na Copa América, um torneio que reuniu 12 seleções? Gostaram da evolução no time, evolução só vista por Mano Menezes e seus jogadores? Não ficaram irritados?
E o governo, com Teixeira tendo se tornado um dos homens mais importantes do país? Dilma gosta dele? Quer tê-lo como principal aliado na Copa que vai acontecer em seu governo? Dilma não vai se mexer? Vai se calar? Não é seu perfil.
O movimento “Diretas-Já”, nos anos 80, começou assim… Devagarzinho, devagarzinho, até ganhar as ruas e aparecer no “Jornal Nacional”, tão temido por Teixeira. Aliás o único programa respeitado pelo dirigente. Mas que se tiver coisa ruim noticiada contra ele já mandou recado: marca jogos do Brasil em horários contrários aos interesses da Globo.
A “Primavera Árabe” chega ao Chile, que faz um movimento parecido com o dos países árabes com uma série de reinvindicações ligadas à educação. Pode chegar ao Brasil, pois temos muito a reivindicar, inclusive quando o assunto é esporte, afinal ainda somos o país do futebol. E queremos uma Copa limpa. E uma Olimpíada também. Não queremos um evento como o Pan, que deixou legado quase nulo e ainda teve o orçamento inflado de 400 e tantos milhões de reais para quase 4 bilhões.
Eu, pelo menos, não aguento mais Teixeira como presidente da CBF. E não aguento mais ver o Brasil jogar como ontem, com total descaso, com exceção de alguns jogadores, caso do Pato, que para mim demonstrou garra. Teixeira está desvalorizando a seleção, ajudando a banalizar nosso futebol. Não, não dá mais. Simplesmente não dá mais.
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